O tratamento de reprodução humana com a doação de óvulos é o processo no qual uma mulher recebe óvulos de uma doadora para poder realizar o desejo da maternidade.
A doação de óvulos pode ser feita de duas formas: voluntária ou compartilhada.
A ovodoação voluntária é um gesto altruísta, portanto não envolve nenhum tipo de troca ou recompensa. A doadora passa por uma série de exames, incluindo avaliação da história clínica, estudo genético, testes de reserva ovariana, sorologias e avaliação psicológica. Importante acentuar que, de acordo com as normas do Conselho Federal de Medicina (CFM), a doação de gametas e embriões não pode ser remunerada no Brasil.
Na ovodoação compartilhada, tanto a doadora quanto a receptora dos óvulos estão em tratamento de reprodução assistida, mas por fatores distintos de infertilidade. Dessa forma, elas fazem uma troca, ou melhor, o compartilhamento dos oócitos e dos custos do tratamento. Enquanto a doadora passa por estimulação ovariana, a receptora começa a preparação endometrial, a fim de deixar o útero em condições favoráveis para receber os embriões.
Assim, a doação de óvulos permite que essas mulheres sejam mães, que de forma natural não seria possível.